Um sonho acabado a cada adeus falado.
A dor a cada ângulo que nosso corpo vira.
O desespero a cada centímetro que afastam nossas costas.
Foi assim, segundo a segundo, que nos perdemos para tentar seguir nossos caminhos sozinhos.
Sem promessas de reencontros ou de esbarrões.
Com juras de nunca mais nos vermos
E certezas que no fim doeu pra caramba.
Por isso, rosa, guarda seus espinhos
Já machucaram demais seu nego
Que hoje volta a procurar a alegria
Em lugar algum.
Por isso, rosa, encolhe suas pétalas
Que cariciaram tanto esse nego
Que ele não sabe mais se a felicidade
Consegue ser mais suave.
Quinta, 26 de abril de 2012 às 17:39