Do nada tão poético,
Ao sublime do amor e da sedução,
As palavras foram fluindo,
Na direção do teus labios.
Sorvidas no redemoinho feroz
De um beijo de prazer.
Voltaram,
Voltaram na forma de um gemido.
Um gemido longo e profundo.
Foi como se estivessem fugindo
Uma a uma.
Lentamente.
Nessa mesma boca,
Junto ao gemido estava um sorriso.
Os lábios vermelhos e quentes
Os dentes brancos em contraste.
E a pele branca estrelada
Ao contato da mão,
Suspirava de fogo e paixão.
E aquela essa boca que roubava o fôlego,
Beijava o corpo,
Enquanto a mão embaralhava os pelos na outra boca.
O calor e o branco,
Com dedos e lábios,
O gemido e o vermelho,
Sem palavras, só gestos.
Entraram a volta,
Girar
Em um par de corpos.
Confusos, embriagados,
Apaixonados e inseguros,
Os amantes presos na torre,
Sonhavam voltar ao começo,
E se dedicar a só uma paixão.
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