Mas naquela noite se aventurou. O ar estava fresco e a temperatura agradável.
"Foi um bom passeio." - pensou o esquilo quando tornava para a toca.
Mas no caminho de casa, o grito sofrido de um corvo o entristeceu e sentiu mais solidão.
E o pior ainda estava para acontecer quando encontrou em sua casa a Raposa esperando.
Eis que ela disse: "Já fizeste seu passeio, agora o jantar é meu."
O coração de Osvaldo disparou e não conseguia respirar. Pôs-se a chorar. Não entendia por que não podia ousar ter um minuto de paz.
E a Raposa, com os dentes pontudos e brilhantes disse: "É tudo simples, eu sou o predador e você, caro esquilo, é o meu jantar."
Fugiu por todos os lados até cansar. A raposa era mais forte e poderosa e o encurralou. A Osvaldo só restou se esconder, fechar os olhos e esperar o fim.
Esperou, esperou, até que adormeceu.
E sonhou com o corvo triste que não pode ajudar e com a Raposa que o perseguia.
Mas acordou pensando no Texugo que teria que enfrentar naquela manhã.
Se sentiu menor e quis voltar a dormir.
Não conseguiu pois na sua cabeça martelava a seguinte frase: "Quem nasce pra presa, nunca chega a predador."
Quarta, 13 de julho de 2011 às 00:37
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