Temo a passividade.
Odeio a beligerância.
Buscarei, sempre que possível, escolher o caminho da honra e do respeito.
Mas que caminho é esse se o seu próprio corpo o violenta?
Honra alguma adianta quando se é traído pelo próprio sangue. Pelas próprias células.
E...
Talvez nessa hora,
escolha o temor.
opte pelo ódio.
Certo que nem um desses meios vai acabar com que a desonra que trago no abdômen.
Nessa hora encolherei num canto chapado de codeína esperando que o tempo traga a honra em uma viagem entorpecida, para qye na manhã seguinte eu levante e continue sendo o mesmo desonrado.
Não há honra na dor.
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