Não. Não estou nada bem.
Sabe, ainda tenho vida dentro de mim, mas também uma doença que me destrói e tenho medo.
Isso não é estar bem.
Isso é estar vivendo.
Até onde poder chegar.
Para poder partir.
Não queria ter mais noção de tempo, para não saber o muito do tudo que estou perdendo.
Não nos deram a opção de saber quando vamos morrer. Mas sabemos que iremos.
A maior crueldade da vida é essa. Receber desejos, sonhos, vontades, amores e esperança, para saber que vão se perder.
E esse é também seu maior presente.
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