Houve uma época em que eu viajava muito, sem me importar
aonde dormir e o que comer.
Um dia, um amigo me perguntou por que não parava um pouco,
por que viajava tanto.
Logo de cabeça me veio a cabeça a metáfora do tubarão, que
não pode parar que morre.
Entretanto lhe respondi relativisticamente que partindo de
que sendo eu o meu ponto de referência, não era eu que estava em movimento, mas
o mundo.
E era o mundo que vinha até mim.