segunda-feira, 30 de setembro de 2013

A nascente dos meus olhos

Sabe aqueles dias em que você está triste e chora, chora e chora, mas chora tanto que parece que vai desidratar? (Não?!?! Pena.)

Bom, volta e meia me acontece isso. E motivos não me faltam. 
A morte do pai, a filha longe, a idade batendo na porta da mãe, a solidão, a maldita dor no fígado.
É, motivos até sobram.
Mas choro também de alegria.

Por um amigo que se cura, por um sobrinho que vence seus limites, por uma filha quando disposta no saguão de um aeroporto, por uma mãe idosa que se supera, por carinho das irmãs ou por uma lembrança boa do pai.

Mas o que eu queria com isso mesmo??

Não lembro. Talvez relatar que choro, seja por precisão ou por necessidade. Por tristeza ou felicidade. Por ódio ou por amor.

E não me envergonho.

O maior dos maiores

De todo mal que me fez
A promessa de um futuro foi o maior.
Não precisa ter inventado sonhos,
Não era necessário fantasiar projetos.

De todo mal que me fez
A promessa de felicidade foi o maior.
Não precisava ter me escondido,
Não precisava ter me humilhado.

De todo mal que me fez
Mentir que me amava foi o maior dos maiores.