sábado, 17 de outubro de 2015

Darkness

Ah! Escuridão imensa advinda da dor que ofusca meus olhos. 
Parte e me dê um sossego. 
Deixa que eu viva!
Deixa a vida inflar meu pulmão. 
E dar vida aonde é mais necessária.

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

A casa de Erwin

Moro cá numa casota,
Pequena como uma caixa,
Não há portas ou janela.
O que está dentro
Se está vivo ou morto
Não há como saber.





terça-feira, 13 de outubro de 2015

Réquiem

Que eu,
Quando chegada a hora,

Não me arrependa do que fiz,
Nem tampouco do que deixei de fazer. 

Não olhe nem para trás com saudade,
Nem para frente com tristeza. 

Prestigie os que estiveram do meu lado 
E tente perdoar os que me abandonaram. 

(Mas se não conseguir, que se fodam todos)

Sinta uma última dor
E uma última lágrima quente sabor de mar. 

E um beijo delicado da minha filha que acenderá a uma última luz, dando força para dizer:

Sempre te amarei.