sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Para Almir e Renato

Devagar por que já teve pressa.

A partir de hoje
Não quero mais urgências,
Muito menos emergências.

Não esperem que atenda desesperado telefonemas,
Nem que responda e-mails
Como quem perderá a vida se não lê-los.
Nem que eu corra ao ouvir a campainha do metrô.
Nem que escute o bater de palmas na porta da minha casa.
Nem que olhe o relógio mil vezes durante a noite.

O tempo desta vida deve fazer o que a vida demandar.

E, há muito, esta minha vida me prega imprevistos, pouco se importando se existem compromissos ou saúde para suportá-los.

Não tem me restado muita coisa,
E que se dane o que resta!!!
Quero o que é meu
E é nele que buscarei a paz.

Conheci manhas e manhãs.
Agora preciso vivê-las.

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