terça-feira, 9 de junho de 2015

Auto-imune

Temo a passividade.
Odeio a beligerância.

Buscarei, sempre que possível, escolher o caminho da honra e do respeito.
Mas que caminho é esse se o seu próprio corpo o violenta?

Honra alguma adianta quando se é traído pelo próprio sangue. Pelas próprias células.

E...
Talvez nessa hora,
                    escolha o temor.
                    opte pelo ódio.
Certo que nem um desses meios vai acabar com que a desonra que trago no abdômen.

Nessa hora encolherei num canto chapado de codeína esperando que o tempo traga a honra em uma viagem entorpecida, para qye na manhã seguinte eu levante e continue sendo o mesmo desonrado.

Não há honra na dor.

Nenhum comentário:

Postar um comentário