sábado, 1 de dezembro de 2012

Do nada tão poético

Do nada tão poético,
Ao sublime do amor e da sedução,
As palavras foram fluindo,
Na direção do teus labios.

Sorvidas no redemoinho feroz
De um beijo de prazer.
Voltaram,
Voltaram na forma de um gemido.
Um gemido longo e profundo.

Foi como se estivessem fugindo
Uma a uma.
Lentamente.

Nessa mesma boca,
Junto ao gemido estava um sorriso.
Os lábios vermelhos e quentes
Os dentes brancos em contraste.

E a pele branca estrelada
Ao contato da mão,
Suspirava de fogo e paixão.

E aquela essa boca que roubava o fôlego,
Beijava o corpo,
Enquanto a mão embaralhava os pelos na outra boca.

O calor e o branco,
Com dedos e lábios,
O gemido e o vermelho,
Sem palavras, só gestos.
Entraram a volta,
Girar
Em um par de corpos.

Confusos, embriagados,
Apaixonados e inseguros,
Os amantes presos na torre,
Sonhavam voltar ao começo,
E se dedicar a só uma paixão.

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