domingo, 2 de dezembro de 2012

Capital da solidão


“Outra vez sem você
Outra vez sem amor...”
Elizeth canta no celular

E o caminho do rio podre
Nunca foi tão feio quanto agora.

Sem motivo para atravessar
Sem motivo para metrô
A casa vazia sem ninguém ecoa o coração que chora
E a máquina fotográfica espera a hora de um dia te ver.

Solidão, no caminho dos jesuítas até a estrada velha de Sorocaba.
Não acaba então a dor da distância de você.